quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ao Menos Que Haja Rosas!

Vivo os dias com uma certa esperança,
Se calhar mais do que isso, um desejo…
Conseguir que o sol nasça
E de novo ao pé de ti te peça um beijo.

A quantas luas eu não perguntei
Quando por fim te voltaria a ver.
Aquelas noites de passeios…
O que eu dava para as poder voltar a ter…

Lembro-me do teu cabelo doirar ao sol,
E o teu sorriso ser mais brilhante que as estrelas!
Ainda guardo em mim, o perfume a que cheiras.
As tuas manias, preguiças e a tua pele feita de cedas…

As Rosas da minha janela
Trazem-me todas as manhãs
A cor dos teus lábios vermelhos,
Que quero beijar e não pensar em amanhãs…

Vou percorrer o mundo atrás dos teus beijos!
Viajarei contigo pelos céus e oceanos.
Dar-me-ás a mão quando tiveres medo e abraçar-me-ás com o frio.
Quero poder viver, acordar e adormecer ao teu lado, ao longo dos anos!

As Rosas da minha janela
Trazem-me todas as tardes
O aroma do teu pescoço,
O meu, espero que ainda o guardes…

Beijar-te, abraçar-te, sentir o teu corpo,
Sentir a tua pele nua,
Abraçar-te ao anoitecer
E dizer-te: Esta noite, a lua é só tua!

As Rosas da minha janela
Trazem-te todas as noites ao luar
Com o som do teu sorriso,
Vem e diz que me queres amar!




Ao menos que haja rosas...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estações

Lembro-me quando os dias de Inverno sorriam para mim...
Diziam que ia fazer frio e para levar o casaco.
Eu sempre lhes dizia: Quero sentir na pele
A brisa do vosso encanto!

É madrugada e a Primavera já se levantou!
Deixou o bouquet de rosas à entrada.
Foi agora despertar os campos de margaridas
E parece que  soltou as andorinhas e os pardais.

Amanhã já é Verão e já sei como vai ser.
Uma t-shirt fresquinha e copo de água na mão.
O calor é bem intenso, os campos estarão bem verdes
E eu à sombra a escreve-te...

E por fim é quase Outono, as folhas caem no chão.
Temos as árvores despidas e castanhas para comer.
As folhas têm muitas cores
Mas ainda há tempo para chover.